"e manda esse pessoal ler um livro, amiguinha..."

Nossa, quando li este comentário fiquei rindo como uma gazela feliz! Talvez uma hiena seja a figura mais exata, mas a gazela me pareceu mais "engraçadinho". Esta é a segunda vez que me falam isso, ou algo parecido com isso.

Foi em um curso de Jornalismo Cultural com o Marcelo Ventura, editor da Vejinha Ele disse que no final de todos os dias, depois de ouvir tantas babozeiras e histórinhas o melhor que temos a fazer é ler um livro. Sim, qualquer livro que possa nos transportar para bem longe e fazer nossa mente esquecer todas as besteiras ordinárias. "Isso transforma as pessoas".

Engraçado escutar isso por mais de uma vez. Parece que é certo! Pois bem. Como se não bastasse um, estou lendo dois livros. Ou pelo menos capítulos de dois livros por noite.

Ah! E não esquecendo que sou consumidora nata de revistas. O cara da banca até falou uma vez: "Você não quer dar uma passada naquele corredor?". Alegrou-se depois de ver meu consumismo empírico e o valor de R$80 na calculadora!

Dá pra acreditar numa coisa dessas?

Bastidores de um mundo paralelo

Não! Eu não me drogo. Mas talvez se o fizesse acharia as bizarrices do mundo paralelo mais normais... Ou talvez meu mundo paralelo não seja tão interessante como o seu.

Assistente de redação de uma revista regional bem bacana. "Se não fossem os donos". Aliás, que saga é essa de todo trabalhador cruzar com chefes que não sabem o que estão fazendo.
"Não! Um guia inteiro não pode ser produzido em 15 dias."
"Não! Não é legal soltar uma capa que todo mundo soltou há meses atrás."
"Nãããããão! Pelo amor de Deus. Quem é Fernando Meirelles? Isso é pergunta que se faça?"
"É! Sim... Poderíamos ser respeitados. Mas isso demandaria uma educação que eles não tiveram!"

Pois é. Esses são alguns dos pensamentos! Mas tudo muda! O mundo gira, dá voltas. E as pessoas sempre aprendem logo mais com os erros que cometem agora.

Essas são as primeiras palavras de um blog que volta à ativa, com as interessantes e duvidasas histórias de um mundo paralelo. Vida de repórter é f***. rs!